Não podemos mais pensar em educação de qualidade, sem que as novas tecnologias e a comunicação estejam colocadas lado a lado. Esperamos que a escola não fosse mais aquela que só se propunha a ser transmissora do conhecimento, mais a que leve ao educando a interagir com esse universo de multiplicidades que as novas tecnologias proporcionam.
A escola deve assumir uma nova postura, sendo a difusora de novas tecnologias, de novos conhecimentos, a fim de permitir que seus alunos tenham chances de participar da concorrência de mercado de trabalho, cada vez mais exigente.
Com a rapidez que a informação circula o simples saber não é suficiente para que os alunos possam estar preparados para assumir a sociedade do amanhã. A realidade educacional requer cidadãos capazes de interpretar, de fazer circular a informação do global para a sua comunidade e vice-versa. E, além de tudo saber se utilizar da informação em benefício próprio e como prática social.
Esperamos que com a implantação das Salas de Leitura, possamos constatar em nosso município, que algo foi realizado em prol da melhoria da qualidade de ensino, não para atingir níveis altos no IDEB, mas propiciar aos nossos alunos práticas inovadoras que o levem a gostar da leitura, apreciar as obras literárias, a estar incluso de fato no mundo leitor e de principalmente adquirir cultura.
O nosso maior desafio é propor à escola, e aos professores, a valorização da mídia na sala de aula, não só como instrumento de discussão, mas como ferramenta de construção de realidades, baseadas em conteúdos de interesse dos alunos, estimulando, desta forma, a consciência crítica.
Adriana Lourenço 2008
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